Imprensa

Só o Amor Constrói o CD

Kléber Albuquerque & Miniorkestra de Polkapunk

 Sem receio de ser ultrarromântico ou quase brega ou quase rock, o cantor e compositor Kléber Albuquerque gravou Só o Amor Constrói inspirado pelas influências de sua infância, nos anos70, quando vivia em Santo André (cidade do ABC paulista) e ouvia rádio AM; somadas ao rock e o punk da adolescência. Hoje, observador daquelas ideias musicais, burilou um disco que ressalta sua diversidade mas também a unidade sonora que construiu com sua Miniorkestra de Polkapunk (M.O.P.P.).

Só o Amor Constrói é o quinto cd de Kléber Albuquerque, que há dois anos vem formatando este repertório em shows com a Miniorkestra, formada atualmente por André Bedurê (baixo), Estevan Sinkovitz (guitarras), Gustavo Souza (bateria) e Paulo Souza (serrote) e Ricardo Prado(teclados e acordeon), também presente no cd, que ainda traz as participações de Fred Martins, Renato Braz, Olívio Filho (acordeão) e o escritor André Sant'Anna.

Neste novo álbum Kléber revela parcerias inéditas com Chico César, Danilo Moraes e Fred Martins, além de ter musicado um poema de Hilda Hilst. O compositor também mostra sua versão para Tevê, já gravada pelo parceiro Zeca Baleiro, Futebol para Principiantes, gravada por Márcia Castro, e Dia de Estrelas, parceria com Élio Camalle. Com a sonoridade de sua Miniorkestra, Logradouro, parceria com Rafael Altério gravada no cd ‘O Centro está em todas as partes’, ganha nova versão. Algo raro na discografia de Kléber, neste cd ele faz uma releitura de um sucesso de Adriana Calcanhoto, Esquadros, que ganhou uma rápida versão "ska".

Vale citar que a ideia do encarte também é de Kléber, que capturou a maioria das imagens com um celular. “As imagens são como efeitos colaterais das canções”, comenta o artista, que brincou com luz e sombras.

Só o Amor Constrói chega às lojas pelo selo Sete Sóis, com distribuição Tratore.

 SÓ O AMOR CONSTRÓI, por Kléber Albuquerque

 Este é um disco romântico. Um apanhado de canções que falam sobre amor, separações, solidão, esperanças, incertezas, enfim, os temas clássicos que levam as pessoas a fazer canções. Mas também traz canções solares, canções com o bom senso de não se levar muito a sério e outras que estão aqui pelo simples fato de que acho muito bom cantá-las e tocá-las com meus parceiros de empreitada, os camaradas músicos da Miniorkestra de Polkapunk.

Porque este é um disco romântico também na crença, na força das ideias construídas de forma coletiva: todos os arranjos foram criados em conjunto; a maioria das composições é assinada em parceria com esses talentosos compositores que me deram a honra e a alegria de compartilhar essa estranha intimidade, a de fazer música. E há a colaboração fundamental dos amigos, técnicos e profissionais envolvidos na criação deste trabalho. No entanto, para mim, o resultado não poderia ser mais pessoal. Sinto-me romanticamente autor, observador e objeto de observação nessa expedição sonora de caça ao incomum nos lugares comuns, nesse pequeno estudo sobre luz e sombra.

Só o amor constrói.

E a união faz a força.

 FAIXA A FAIXA, por Kléber Albuquerque

 1. SÓ O AMOR CONSTRÓI (Kléber Albuquerque)

"Hay que endurecerse pero sin perder la ternura

pois só o amor constrói mas depois cobra a fatura"

Este bolero de programa de auditório - que abre e intitula o cd - é talvez a canção-manifesto das (segundas?) intenções estéticas deste novo trabalho. A introdução musical, solada em conjunto pela guitarra de Estevan Sinkovitz e pelo serrote de Paulo Souza, entrega já de cara: nos demos direito a excessos. A temática amorosa, o arranjo derramado, a declamação de um quase poema por André Sant'Anna, tornam esta uma canção ideal para cantar enquanto se mastiga pétalas de rosas.

2. ESQUADROS (Adriana Calcanhoto)

Versão ska para o grande sucesso de Adriana Calcanhoto. Destaque musical para o serrote no papel de vento de janela e pingo de chuva no capô.

3. SEIS HORAS (Adolar Marin/Kléber Albuquerque)

A música de trabalho do disco. A "lateria" (bateria de lata) de Gustavo Souza simula um batuque numa linha de montagem.

4. GERAÇÃO (Kléber Albuquerque)

Algumas canções deste disco são misteriosas para mim pois, ao contrário do trabalho que normalmente se tem para criar uma canção, elas simplesmente surgem. Às vezes mais que isso: elas nos assombram. É o caso desta. Uma canção que louva o tempo; um hino em honra a algum deus extinto.

5. CALA FRIO (Kléber Albuquerque/Isac Ruiz)

A voz de Renato Brás vai abrindo em leque de terças os versos do poema de Isac Ruiz. Versos sobre quartos escuros. Impróprios para tempos de felicidade obrigatória.

6. A VOSSA CASA ROSADA (poema de Hilda Hilst musicado por Kléber Albuquerque)

Mais uma vez a temática amorosa, agora na dicção ancestral de Hilda Hilst.

"A Vossa Casa Rosada" (Canção VIII de "Trovas de Muito Amor Para Um Amado Senhor") é outro estranho caso de melodia que nasceu já na primeira raspada de olhos sobre o poema. O contrabaixo de André Bedurê marca, respeitoso e solene, o compasso três por quatro. E a voz canta. Porque é preciso.

7. JÁ NÃO TENHO MEDO (Kléber Albuquerque)

Eu não compreendia a letra desta música. Ela só começou a fazer sentido para mim quando o André Sant'Anna, meio que por acaso, sobrepôs a leitura de um trecho do seu livro "O Amor" sobre a base da canção.

8. LOGRADOURO (Rafael Altério/Kléber Albuquerque)

A batida das latas de Gustavo Souza simula uma levada eletrônica, a guitarra escorre líquida pela harmonia, o contrabaixo e o acordeão midi cantam melodias paralelas e o serrote, percutido com baqueta como se fosse um vibrafone, discretamente discorda do tom.

9. O OUTRO EU (Fred Martins/Kléber Albuquerque)

Mais uma parceria, esta com o compositor carioca Fred Martins, que compartilha comigo os vocais da canção.

10. DIA DE ESTRELAS (Élio Camalle/Kléber Albuquerque)

O Élio apareceu em casa com essa melodia linda, clássica, em três partes, e eu não sosseguei até que depois de três dias consegui encontrar a letra.

11. FUTEBOL PARA PRINCIPIANTES (Kléber Albuquerque)

Um sambinha meio bossa que, como o próprio nome indica, explica de maneira didática as regras básicas do esporte bretão. Destaque para o naipe de trompetes vocais inspirado no hino do São Paulo Futebol Clube.

12. SETE FACES (Chico César/Kléber Albuquerque)

Novamente o amor. Só que agora montado num típico rock raulseixista.

Há tempos eu queria compor uma música assim, com solos brilhantinados de guitarra e com direito a "uapchubas". A melodia direta e reta de Chico César amacia o caminho para a letra meio trava-línguas que eu havia composto. Na mixagem, optamos por manter a introdução no original em sépia.

13. TEVÊ (Zeca Baleiro/Kléber Albuquerque)

Esta música não fala propriamente sobre a tevê, e sim sobre a solidão em frente a tevê. Ou, antes, sobre o tempo.

No arranjo criado para este reggae de Zeca Baleiro, temos a guitarra no papel de interferência na imagem.

14. POR UM TRIZ (A CANÇÃO QUE COMPUS AO PIANO NESSA MADRUGADA) (Kléber Albuquerque)

Esta canção foi composta sobre a base pré-gravada de um tecladinho de brinquedo da Casio. Eu estava numa noite brincando com os botões de andamento de uma sequência simples de acordes pré-gravados nesse teclado e, ao diminuir bem a velocidade, surgiu de uma só vez a melodia e a letra.

Nesta gravação, além do tecladinho original, incluímos bateria, baixo, serrote, um solo com plugue de cabo de guitarra e um arranjo de orquestra falsa baseado no tema de abertura do programa do Amaury Júnior.

15. PONTO FINAL. (Danilo Moraes/Kléber Albuquerque)

Um tipo de final feliz.

 

 

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